“A toda ação há sempre uma reação oposta e
de igual intensidade.”
Já repararam como essa lei faz parte do
nosso dia-a-dia e, muitas vezes, nem percebemos? Eu mesma estava vivendo uma
fase onde estava recebendo dos meus filhos exatamente o que estava dando e
ainda reclamava.
Eu só brigava. Eu só gritava. Eu só
reclamava. E eles? Eles só brigavam, eles só gritavam e eles só reclamavam...
Triste isso não? Pois bem... Comecei a
prestar atenção que exatamente o que eu fazia, eles faziam. Eu sou o espelho.
Sou a base. Sou o porto seguro.
Se eu estou meio desajustada, como cobrar
que eles, pequenos, não estivessem?
A chegada de um novo ser numa família
desestrutura um pouco tudo o que estava já acomodado... Isso não só com os
irmãos...
Comigo também mexeu muito. Muito amor que
não cabia em mim, mas, mais uma grande responsabilidade. Mais um ser humano
dependente integralmente de mim (por um bom tempo). E isso me assustou, me
afligiu e me deixou insegura.
Mesmo sendo o terceiro e eu sabendo
tuuuuuuudo o que tinha pela frente.
Mas os mesmos medos, as mesmas inseguranças
e algumas duvidas ainda apareceram... E eu, que sem perceber, deixei aparentar
tudo isso dei a “liberdade” dos meus meninos também se desajustarem. E eles se
desajustaram.
Então, percebi que eu havia mudado com eles
e, por isso, eles haviam mudado comigo. E era exatamente isso que me afligia.
Consegui enxergar que precisava mudar. Que
precisava me acalmar para que eles se acalmassem. Que precisava de ajuda.
Dito e feito. Sigo o mantra: eu não vou
perder o controle.
E
sabem o que? Não perco.
Agora converso ao invés de gritar. Agora
exemplifico ao invés de ameaçar. Mudei. E com isso eles mudaram.
E hoje, estamos assim... Mais calmos. Eu
com eles e eles comigo...
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